A ministra da Educação considerou que a greve nacional de professores e educadores de infância iniciada hoje "não tem sentido", por estar ainda a decorrer o processo negocial relativo à alteração do Estatuto da Carreira Docente (ECD).
Segundo as duas maiores federações sindicais de professores, a paralisação de hoje contou com uma adesão de 85 por cento a nível nacional, um número muito superior ao apontado pelo Ministério da Educação, que até ao momento divulgou participações de entre 32 e 53 por cento, no Norte e em Lisboa, respectivamente.
Na origem do protesto está a proposta da tutela de alteração ao ECD, nomeadamente aspectos muito contestados pelos sindicatos como a divisão da carreira em duas categorias (professor e professor titular), a imposição de quotas para aceder à mais elevada e o modelo de avaliação de desempenho que inclui critérios como a apreciação dos pais e as taxas de abandono e insucesso escolar dos alunos.
Para a ministra, o actual estatuto da carreira "não serve para obter melhores resultados nas escolas, como ficou provado nos últimos dez anos, em que esteve em vigor".
"Nós fazemos um esforço para nos aproximarmos das posições dos sindicatos e esperamos que os sindicatos se aproximem também da posição do Ministério da Educação", concluiu Maria de Lurdes Rodrigues.
A greve nacional de dois dias, iniciada hoje, foi decretada pelos 14 sindicatos do sector no dia 5 de Outubro, Dia Mundial do Professor, durante a marcha nacional de protesto que reuniu em Lisboa mais de 20 mil docentes.
FONTE DO " JORNAL O PUBLICO"
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