Querida Ana Maria:
Na semana que passou, você falou de um amor escrito "a 14 mãos" e dos anseios por um amor amado amante;
Apaixonado e apaixonante,
Suave e ardentemente,
Voraz e alucinante,
Que nos faça viver intensamente
Nossas vidas a todo instante
Com muito amor...
Merecidamente!
E ontem, você trouxe cinco corações de formas tão diferentes,
Sadios ou doentes; o que nos leva a acreditar veementemente,
Que vivemos perigosamente maltratando este órgão que é essencial...
E que nos leva, às vezes, a amar platonicamente para viver saudavelmente.
Um amor platônico
Eu canto um canto lírico
E me encanto no meu lirismo,
Falo de mim e de você, como...
Como se você existisse!
Meus sonhos me embriagam e me entontecem
Como o luar após uma taça de champanhe,
Como um beijo depois do amor!
Para entender que eu existo
Não é preciso amar
É preciso apenas ser homem (ou mulher);
Mas pra me saber é preciso amar
E amar todo o seu amor, assim como:
"Sorrir todos os seus sorrisos,
Chorar todas as suas lágrimas"
E me encontrar na mesma situação;
Aí então, cada gesto e cada olhar nos identificará
Transformando o nosso amor platônico
No mais real dos amores...
Transforme o seu e viva-o!
Com carinho, Izaura Mendes